Há quem se recuse ou não consiga usar, há quem se esqueça que os tem, há quem não os dispense e há quem os use como peça de moda. Falamos de relógios. Apesar de existir um sem-número de marcas de relógios, umas mais famosas ou mais caras, há outras que não vingaram. Seja por que razão for, apenas algumas marcas antigas ficaram e não é dessas que vamos falar, mas sim das que ficaram para trás. Conheça 7 marcas de relógios que ficaram perdidas mas não esquecidas no tempo.
Esta marca, criada em 1790, na Suíça, por um relojoeiro comum, veio a tornar-se numa marca de renome internacional. Foi considerada uma marca premium devido a particularidades novas no mercado e foi altamente conhecida por produzir relógios para estacões de comboio e pela funcionalidade de demonstrar as horas sem ponteiros através do jump-hour. O seu fim deveu-se à crise na indústria do quartzo nos anos 70.
No ativo entre 1864 e 1968, esta marca americana construiu até um observatório para se certificar de que teria as horas corretas e produziu relógios de alto valor. A Segunda Guerra Mundial mudou o curso da história da marca, que se mudou para material de guerra. Mudaram de fábrica muitas vezes e em 1968 acabou por ver o seu fim e o fim dos direitos sobre o nome que tantos relógios de bolso construíram. Hoje em dia, o nome existe mas já nada tem a ver com a marca original.
Fundada em 1892, a Ingersoll Watch Company foi criada por dois irmãos que começaram por vender carimbos de borracha, vieram depois os relógios, de nome Universal, que foram produzidos por outra empresa. Foram vendidos a revendedores e chegaram diretamente ao público através de catálogos. O fim da empresa chegou com a recessão pós-Primeira Guerra Mundial, tendo aberto falência.
Responsável pelo relógio mais fino até então, esta marca suíça nasceu em 1976 pelas mãos de Jean Bouchet-Lassale. Recebeu vários prémios, entre medalhas de ouro e mérito. Era uma marca cara e chegou a estar emparelhada com a Omega SA mas, quando em setembro de 1979 surgiram problemas financeiros, a venda da empresa de relógios tornou-se iminente. A Omega chegou-se à frente, mas foi a Seiko que traçou o fim da Jean Lassale.
Fundada em 1889, esta empresa relojoeira de Prescot, Inglaterra, pretendia fazer face às grandes empresas do ramo suíças e americanas. Prescot era casa de várias partes de relógios que eram integradas em modelos estrangeiros, sendo esta empresa um esforço para fazer relógios inteiros numa só fábrica. Infelizmente, a empresa acabou por falir em 1910. O relógio pessoal do dono da empresa foi vendido em leilão por 215 000 dólares.
A Langendorf Watch Company, companhia que durou exatamente um século, foi uma relojoeira suíça que chegou a ser a maior do mundo. Nos anos 50 surgiu a Lanco, marca da empresa, que também não sobreviveu por muito tempo. Após várias tentativas de manter a companhia na família, esta acabou por ser comprada por uma empresa maior, ficando a Langendorf Watch Company para a história.
Esta empresa relojoeira russa nasceu em Chelyabinsk e produzia relógios de diversos géneros. Cerca de 80% de cada relógio era feito à mão e esta marca produziu produtos militares também. Apesar de ter terminado a sua produção em 2007 ainda é possível encontrar relógios desta marca no mercado.
Nem todos os objetos que marcam o tempo avançam com ele. Com os anos, relógios que outrora foram intemporais transformaram-se em memórias. Consegue imaginar uma marca de relógios atual a desaparecer no tempo?