Os relógios Citizen têm as suas raízes na antiga empresa Shokosha Watch Research Institute, fundada em Tóquio, no Japão, em 1918. Um dos maiores produtores mundiais de relógios, adoptou a sua actual designação em 1930 ao tornar-se a Citizen Watch Company.
Foi apenas seis anos depois da sua fundação que a empresa produziu o seu primeiro relógio de bolso. O sucesso do modelo, baptizado de “Citizen” e lançado em 1924, foi um bom augúrio e a empresa altera a sua designação para Citizen Watch Company em 1930. No ano seguinte, a Citizen mostra ao mundo o seu primeiro relógio de pulso.
Em 1956 é lançado o “Parashock”, o primeiro relógio anti-choque a sair do Japão e que impulsionou uma série de testes radicais para testar e melhorar a performance dos relógios Citizen. Em 1959, segue-se o “Parawater”, o primeiro relógio japonês resistente à água. Em 1960, a empresa faz história no país com o lançamento do “Citizen Shine”, um relógio para cegos que foi doado à Escola para Cegos de Nagoya. Em 1963, realizaram um teste trans-pacífico com o relógio “Parawater” e, no ano seguinte, foi criado o Instituto de Pesquisa Técnica. Em 1966, a Citizen lançou o “X-8”, o primeiro relógio electrónico japonês.
A pesquisa, os ensaios e os avanços continuam e, em 1971, a empresa funda a Divisão de Precisão Mecânica que, em 1973, apresenta o relógio de quartzo “Citizen” e inicia a produção deste tipo de timepiece em 1976, ano do lançamento da “Solar Cell”, o primeiro relógio analógico do mundo movido a energia solar.
1978 foi um grande ano para a Citizen que, para além de apresentar o “Exceed Gold”, o primeiro relógio de quartzo do mundo cujo movimento tinha uma espessura mais fina do que 1mm. No mesmo ano, a Citizen lançou ainda o “Digi-Ana”, o primeiro relógio de combinação alguma vez produzido no Japão. Em 1982, a Citizen cria o “Professional Diver”, um relógio resistente à água, até 1300 metros de profundidade.
Entre 1983 e 1984, a Citizen dedica-se a outras áreas, com a produção de termómetros electrónicos e de disquetes (produziram as primeiras a circular pelos computadores do mundo inteiro!), mas volta as atenções para os relógios em 1986 quando inicia a sua participação na Basel Fair, na Suíça, a maior feira internacional de joalharia e relojoaria. Nesse mesmo ano, a Citizen torna-se o maior produtor de relógios de pulso (de movimento) no mundo. No ano seguinte faz furor com a apresentação do “Attesa”, um relógio produzido exclusivamente com titânio.
A década de 90 é igualmente rica para a japonesa Citizen que, para além de produzir o primeiro relógio controlado por rádio multi-zona, lança a impressora mais pequena e mais leve do mundo (a "PN60") e apresenta o modelo “The Citizen” que inclui uma garantia de 10 anos. A empresa inicia ainda a distribuição daquele que é hoje um dos seus modelos mais procurados – o relógio “Eco-Drive”, que funciona à base da luz. Em 1999, a Citizen torna-se empresa certificada (ISO 14001).
A viragem do século traz várias novidades para a Citizen que aposta fortemente no design com a criação dos modelos “Campanola” e “Mu”. Para além de transferir a sede de Tóquio para a cidade de Nishitokyo, a empresa continua a impressionar o mundo relojoeiro com os seus avanços tecnológicos, classe e bom gosto. As suas diferentes colecções – Aqualand, Calibre 2100, Calibre 8700, Chronograph, Eco-Drive, Minute Repeater, Nighthawk, Naútica, Professional Diver, Promaster e Radio Control – oferecem timepieces que vão dos €150 aos €700.
Sempre com um papel social muito activo, a Citizen tem estado ligada a muitos eventos importantes, incluindo maratonas, o America's Cup, a Expo 2005 e é o relógio oficial da US Open Tennis Grand Slam.